segunda-feira, 6 de agosto de 2018

DIA DO PADRE

Imagem: Blog Prof. Felipe Aquino/Canção Nova


Sábado passado comemorou-se o dia do padre, esta figura tão presente na vida dos cristãos católicos. A homenagem se dá em virtude da celebração litúrgica do Santo Cura D'Ars, ou São João Maria Vianney, que é considerado o padroeiro dos párocos.

João Maria Batista Vianney nasceu em Dardilly, na França, em 08 de maio de 1786. Foi um sacerdote francês considerado um dos maiores confessores de sua religião que se tem notícia. Dedicou quase toda sua vida, inclusive prejudicando sua própria saúde em jornadas dárias extenuantes, no auxílio aos órfãos e pobres. Inclusive demonstrando total desapego material ao doar a herança deixada por seus pais à caridade.

Fixado como sacerdote na comunidade francesa de Ars, o padre João Vianney recebia diariamente milhares de peregrinos de todas as regiões para confissões. Ficou conhecido como Cura D'Ars em virtude de promover curas aos fiéis juntamente com a capacidade de ler as mentes das pessoas durante o confessionário.

Faleceu em 04 de agosto de 1859 por motivo de extrema fadiga, provocada pelo já citado trabalho incessante junto a quem precisasse de seu amparo e de suas palavras. Por sua intensa atividade como sacerdote, Vianney teve seu nome associado aos padres de todo o mundo. Foi canonizado em 1925 pelo papa Pio XI e até hoje é venerado por muitos católicos pelo planeta, principalmente na igreja de Ars onde seu corpo incorrupto encontra-se exposto para os visitantes.


Foto: Reprodução/Internet


A vida religiosa foi mote para muitas gravações de Luiz Gonzaga, um cristão convicto que tinha muito apreço à fé e à Igreja Católica. Essa religiosidade, seja qual for o dogma, sempre esteve muito presente no povo nordestino ao longo dos anos até os dias atuais e não poderia ficar de fora da obra de Gonzaga.

Em 1980, no estádio Castelão em Fortaleza, o Rei do Baião cantou e tocou "Asa Branca" para o então papa João Paulo II em sua visita ao Ceará na ocasião. Para os padres gravou, dentre outras, "Padre Sertanejo" de Pantaleão e Helena Gonzaga em 1964 que você pode acompanhar no vídeo abaixo.




Padre Sertanejo - Pantaleão/Helena Gonzaga (1964)


"Quando o jipe lá em cima apontou
No arraiá do meu sertão
A moçada lá em baixo gritou
Chegou o padre, vai ter procissão
Seu Vigário chegou muito alegre
Veio do Brejo da Madre de Deus
Deus lhe pague, seu Vigário
Estão alegres os filhos seus

É de jipe, é de jegue
Não há transporte que o padre não pegue!

Como é o pobre o pobre do padre
No sertão do meu Nordeste
Sua roupa é tão surrada
Algodão é o que ele veste
Mesmo assim o padre é feliz
Contando as contas do seu breviário
Porque o povo sem paga lhe diz
Deus lhe pague, seu Vigário."



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